É fato que a diferença salarial entre quem possui curso superior e quem não possui é bastante elevada no Brasil. Um trabalhador com ensino superior completo tem um rendimento médio de R$ 4.911,66, enquanto um brasileiro com até um ano de estudo ganha R$ 859,81 (uma diferença de 471%), segundo estudo do Insper com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.

Quanto maior o nível de instrução, maior a probabilidade de se obter empregos melhores, empreender com mais capacidade e alcançar uma renda maior. Mas isso não significa necessariamente que o nível de endividamento e inadimplência seja menor entre as pessoas que cursaram graduação ou pós-graduação, uma vez que são fatores geralmente mais relacionados a aspectos pessoais e até psicológicos.

O que importa, realmente, é que um maior grau de instrução sobre finanças pessoais, com experiências pessoais e familiares voltadas à poupança e ao planejamento da aquisição de bens, faz toda a diferença.

Por isso, vale sim buscar alcançar o maior grau de escolaridade possível, bem como orientar e estimular seus filhos no mesmo caminho. Isso poderá garantir mais renda. Ao mesmo tempo, vale investir tempo, atenção e estudo sobre finanças pessoais, para alcançar o nível saudável de “gastar com consciência”.