HOME > CONHEÇA MAIS > NOTÍCIAS
19/03/2025
Em fevereiro, o Sebrae Previdência obteve retorno consolidado de 0,83%. No acumulado de 2025, o rendimento foi de 1,83%, superando a inflação acumulada de 1,47% (medida pelo IPCA). O perfil conservador se destacou com retorno de 0,98% no mês e 1,94% no ano. Os perfis de risco sofreram devido à volatilidade dos ativos.
Os agentes do mercado financeiro esperavam um aumento da inflação em fevereiro, principalmente por causa do fim do bônus de Itaipu, que elevou as tarifas de energia elétrica, e o reajuste das tarifas escolares.
Especialistas acreditam que essa alta é atípica e que a inflação deve desacelerar nos próximos meses. Espera-se um reajuste menor, devido ao aumento da taxa de juros (SELIC) pelo Banco Central. Por isso, foi importante garantir ganhos reais acima da inflação de 1,47% no acumulado do ano. Abaixo, mostramos o desempenho dos planos e perfis de investimentos no acumulado do ano e nos últimos 12 meses.
Os mercados globais tiveram um mês bastante volátil, refletindo incertezas econômicas e geopolíticas. Nos EUA, a renda variável registrou perdas, com o S&P 500 e o Nasdaq sendo impactados pelo aumento das tensões comerciais e políticas. A renda fixa seguiu pressionada pelo alto endividamento do governo americano, enquanto os títulos do Tesouro continuaram sofrendo com as taxas elevadas. No Brasil, o Ibovespa caiu 2,6%, acompanhando o movimento das bolsas internacionais. A inflação global segue como um ponto de atenção, com dados mistos nos EUA e na Europa, enquanto no Brasil a inflação mostrou sinais de resistência, especialmente nos serviços.
No cenário macroeconômico, os EUA foram impactados pela nova política tarifária de Donald Trump, que aumentou impostos sobre as importações da China e ameaça estender as tarifas ao Canadá e ao México, elevando o risco de inflação e desaceleração econômica. A política externa americana também gerou instabilidade, com a retirada do apoio à Ucrânia e a reaproximação com a Rússia, o que levou a União Europeia a ampliar seus planos de gastos com defesa. Na China, os desafios econômicos persistem, com crescimento fraco e medidas adicionais de estímulo sendo consideradas para evitar uma desaceleração mais intensa.
No Brasil, a perda de popularidade do governo gerou novas medidas para estimular a economia, incluindo a liberação de saques do FGTS e a ampliação do crédito consignado. O Banco Central sinalizou que o ciclo de cortes de juros pode estar se aproximando do fim, mas as expectativas de inflação seguem pressionadas, tornando incerta a convergência da meta. Além disso, as preocupações fiscais continuam no radar, com o mercado avaliando os impactos das políticas expansionistas sobre o equilíbrio das contas públicas.
As perspectivas para o mercado local seguem desafiadoras. A incerteza fiscal e política pode continuar limitando a recuperação da bolsa, enquanto o cenário externo instável adiciona volatilidade aos ativos brasileiros. O real segue pressionado, acompanhando a cautela global com países emergentes. No mercado de juros, permanecemos atentos à política monetária do Banco Central e sua resposta ao cenário inflacionário. O ambiente econômico dependerá, nos próximos meses, da evolução das contas públicas, da política de juros e da estabilidade política no Brasil.
13/05/2025
Planos do Sebrae Previdência rendem até 1,81% em abril e superam inflação e CDI
06/05/2025
Programa de Empréstimos do Sebrae Previdência: rentabilidade com propósito
28/04/2025
Consulte o Relatório Anual de Informações 2024 do Sebrae Previdência
24/04/2025
Sebrae Previdência passa a administrar plano de previdência de todo o Sistema Comércio do DF